E eu me vejo Desfazendo nós Que nunca me prenderam Num desserviço a mim mesmo Ooh, ooh, ooh Me prendo a memórias Me afoguei nelas, eu Discuto ao cantar meus sons à capela Errei ao pensar presente O que já era E assim como nós eu vou Eu digo Olha que coisa mais linda Mais cheia de graça É ela a menina que usa e descarta Se passa por perto, aproveita e refaça O doce balanço do nosso encontro A moça do corpo dourado Do Sol do Ipanema Me fez entender que a vida é um poema Em versos, estrofes Eu vou te encontrar Quem sabe um dia Eu mude essa mania Pense mais na gente Menos no que eu faria Céu nasceu azul hoje Quem diria Mas hoje só amanhã Eu vejo la na frente quem estaria Só você Só você Só você Quem sabe um dia Eu mude essa mania Pense mais na gente Menos no que eu faria Céu nasceu azul hoje Quem diria Mas hoje só amanhã Eu vejo la na frente quem estaria Só você Só você Só você Nesse ponto o passado me abraça Nesse encontro eu não vejo saída A vida aqui nunca foi fácil Por isso eu te chamo de vida Eu não sou o dono do mundo Mas eu sou o filho do dono Não posso refazer o passado Mas um futuro melhor eu proponho Talvez Minha insistência seja o ponto fraco E você não quer mais Passado é passado Te prometo uma casa bonita Um filme velho, uma vida humilde Também prometo uma casa gigante joias e ouro, toda elegante Os moleques correndo na rua Ou os moleques correndo no prédio Seja com grana ou sem Um futuro sem você eu me nego Você sabe bem mais do que eu como dói Saber disso me machuca Minha vida toda foi luta Quem sou eu pra não lutar de novo Quem sou eu pra não tentar de novo Ninguém Aí mora o problema Ninguém Sem você eu não sou mais Ninguém Aí mora o problema Ninguém Sem você eu não sou mais Ninguém