Esses que saem nunca são iguais Nunca são iguais aos que vieram pra cá Suas mãos se tornam indelicadas Suas roupas absorvem a fuligem essencial Forasteiros ficam por aqui Vem pra ficar, ficam pra sair E onde sobra espaço pra mim? Garotos invisíveis, mentes sensíveis Piscinas fundas Fácil de entrar Viram sombras as construções colocadas de pé Perdendo a razão nas placas flutuantes Me ponho em pé na condução Balança minha mente, mas ela continua no lugar Oxidaram as cabeças mais belas Talvez para essas não há salvação Rápidos demais rotina ensaiada A existência me pesa os pés Não é o fim É só mais uma terça-feira comum