Da estância pindai Eu não esqueço jamais Compadre Rock Legario Ele era o capataz Nas madrugada de inverno Matiava até manhã cedo Enquanto uma geada grande Branqueava tudo o Varzedo Gritava de forma a cavalo Se escutava lá na mangueira Botava os caco e saía Pronto pra lida campeira Arma o laço, bota o laço Mostra que é taura de fato Campeiro pra ser campeiro Não deixa o boi ir pro mato Arma o laço, bota o laço Mostra que é taura de fato Campeiro pra ser campeiro Não deixa o boi ir pro mato O tempo tava pra chuva Tava tapado e sem sol Pro meu azar eu montava Tordilho pescoço mól' Saí correndo de atrás De um ternero brazino Quando eu vi tava enrredado Na armadilha do destino Lacei o bicho e rodei Mais não perdi minha armada E o meu compadre Rock Me socorreu na invernada Corta o laço, tira o laço Mostra que é taura de fato Mesmo um cavalo rodando Ternero não foi pro mato Corta o laço, tira o laço Mostra que é taura de fato Mesmo um cavalo rodando Ternero não foi pro mato Campeiro que tem fibra Não pode frochar um tento Jamais se assusta da lida Quem se criou no relento O gado que nós dois cuidava Nunca morreu de bicheira Se curava a campo fora Nem levava pra mangueira Parece que vejo compadre Enfurquiado no arreio Laçando ternero novo Com a armada de oito e meio Arma o laço, bota o laço Mostra que é taura de fato Campeiro pra ser campeiro Não deixa o boi ir pro mato Arma o laço, bota o laço Mostra que é taura de fato Campeiro pra ser campeiro Não deixa o boi ir pro mato (Mando um forte abraço Ao meu compadre Rock Legario Que até hoje A tira sua armada Com oito e meio, campeiro véio)