Percorro o mundo sagrado Sem nunca negar meu chão E pra gauchadas conservadora Vai o meu canto De galpão Das tradições Calço o pé e não me arretiro Eu respeito e admiro Um taura que tem tutano Quando eu encontro Um gaúcho bem pilchado Parece que enxergo o passado Na estampa de um ser humano Quando eu encontro Um gaúcho bem pilchado Parece que vejo o passado Na estampa de um ser humano De madrugada Eu faço um fogo de chão Pra tomar meu chimarrão Aquento a minha cambona E assim eu vivo O mais puro bagualismo Reportando o modernismo A verso xucro e cordeona E assim eu vivo O mais puro bagualismo Reportando o modernismo A verso xucro e cordeona Num rancho humilde Que Deus me deu de regalo Me acordo ao cantar de galo Ao romper da madrugada Deitado escuto Num velho catre de couro Ao longe um berro de touro E um relincho da manada Deitado escuto Num velho catre de couro Ao longe um berro de touro E um relincho da manada Sou um índio grosso Que nem um fino falqueja Espanto a mágoa e a inveja A cantiga do Baitaca Muito zoiudo Vão tem que engoli este peão E este canto de galpão Cheirando esterco de vaca Muito zoiudo Vão tem que engoli este peão E meu canto de galpão Cheirando esterco de vaca Meu orgulho em ter nascido No velho São Luiz Gonzaga E um trancão xucro igual a este Se nós mudarmos até estraga