Tom: G G D7 G Minha cama, onde eu sesteio é o berço da tradição D7 G Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo, D7 G Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira D7 G Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo D7 G Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta D7 G O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta D7 G Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta. G D7 G Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo D7 G Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego D7 G Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio D7 G Botam em cima dos arreios uma garra de pelego. G D7 G Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco D7 G Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco D7 G E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar côco. G D7 G Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz D7 G Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia D7 G Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto D7 G Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha. G D7 G Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo D7 G Só calça tênis de marca e veste terno de luxo D7 G Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho. G D7 G Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha D7 G Bancando ser de família, usando roupa indecente D7 G Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora D7 G Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente D7 G Domingo no CTG se atraca no barifum D7 G Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum D7 G E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum.