Quem é que pode medir o tamanho da maldade Que o coração armazena Pelos quatro cantos da terra à violência A fome e a doença não é mera coincidência Cobaias sem informação pra todo tipo de tortura Sofrimento, humilhação; agressão Morre um poco de nós, ao vê mais um irmão Sendo preso nos grilhão, injustiças Uma cadeia a céu aberto é a cruel realidade Desigualdade, desemprego; a falta de opção Mais um ser revoltoso suicida, pronto pra matar Não existe limite Vitimas do governo em uma história manchada de sangue Herdeiros da chacina da pedra a cocaína Sobreviventes da matança do abuso de autoridade Do amor que se esfriou ao fim da esperança E que não seja a vingança a válvula de escape Pro rancor em meio a dor Porque um momento não pensado, pode ser eterno Preserve a liberdade de um por um e o amor E se não basta-se por traz das fardas tem os covardes Ratos do estado, vermes armados; filhos do cão Assassinos condecorados pela ignorância da sociedade Babilônia, selva de pedra, destruição E se não fosse sua mãe que de joelhos na noite ora Pedindo pra Jesus te liberta da amarga derrota Do fracasso que nos rodeia feito laço Fazendo acreditar que nada mais importa Sem salvação e sem glória Pesadelo, tormento; revolta Talvez a muito já estaria No mais profundo silêncio da cova A descrença, a idolatria A estátua de gesso não tem vida Acredite em Deus na pureza do espírito Não viva de ilusão em um falso paraíso Na miséria a tristeza enfraquece a alma Sobrevivendo das migalhas ao nada E a verdade, o verso proibido A voz do oprimido aqui não vai ser calada O caos é quem domina e o inimigo é o dinheiro E quem o venera não é digno de respeito Observe ao redor é o inicio do fim O caos é quem domina Proteja sua vida Proteja sua família