Laróyè Èṣù Mo júbà Èṣù Aos inimigos, keny ore amade kekere Pelè pelè pelè nì Èṣù dara dara caminho Èṣù dara dara prosperidade Èṣù dara dara ooooô Àse Èṣù, Àse Àse oooô Sempre Ajo, nunca Ejò Àse Èṣù l aróyè Èṣù Mo júbà Bàbá Mo júbà Èṣù E se eu tivesse morrido pós suicídio hoje Eu seria um mito Tipo Dani Alves, passo e finto Tipo amor, eu passo e fico Tipo o oceano, mesmo violento mano, eu pacifico Me tratam como animal Virei urso agressivo Mostrei os dentes antes de morder Inocentes acharam que era um sorriso Que era apenas um sorriso No clima árido oitavo mar A se desbravar Não da pra nadar Pois moluscos viram cactos intactos Pactos entre Sol rachado Sol febril Deus é brasileiro mas não é gentil Embriagados rei do meio fio Seremos lendários como Caetano e Gil Ainda transamos com Sol quente na cara Com dinheiro no bolso Mas, a polícia me para Exu é o karma da cena e a cena é meu karma Ser, igual a você, é minha maior arma Somos todos Madalena Mas amamos pedra Tive dois filhos Um se chama Adão e outro Eva Um se chama Adão e outro guerra Um se chama Adão e outro terra Eu só tenho só mais uma cerveja Pra aguentar essa merda toda A vitória é gloriosa Tipo cigarro depois do sexo Gozo dentro e sinto que eu crio vida Siririca no gatilho e sinto que eu tiro vida Somos onipotentes, minha querida Imortais mesmo que em memórias Esquecidas Não sei o que mais te ofende Minha rima ou minha autoestima Hollywood no bolso Mas eu não sou um artista Sofro de violência crônica Eu sou um cronista Adidas sujo de sangue a cada conquista Eu sou Bahia Mas vermelho e preto são as cores da pista Essas rimas são mais surreais Que um quadro de Salvador Dali Fugindo da tela Eu tenho o mundo na minha mão Na outra mão eu tenho a boceta dela Na outra mão eu tenho a boceta dela Foda-se o mundo eu quero a boceta dela Vitória, a vitória é gloriosa Como um cigarro depois do sexo