Estância lugar sagrado Do descanso do patrão Da roda de chimarrão Da gaita ponto tocando Do estradeiro chegando Pra um pedido de pousada Casa grande atopetada De alegria e comunhão Estância do galpão xucro Abrigo da peonada Também cede da morada Do capataz e a família Do encontro da gauchada Dos currais para a criação Do rodeio e marcação Do potreiro das novilhas Estância das invernadas Onde o peão cuida do gado Do cinamomo plantado Para a sombra do verão Do índio QUERAchamado De vaqueiro e domador Ou de um taura trovador Num mi maior de gavetão Estância das invernias De deixar cusco rengueando Do campanário branqueando De geada cristalina Das madrugadas sulinas Do rádio a pilha tocando Do Rio Grande se acordando De uma noite que termina