Ayaka Hirahara

Inochi No Namae

Ayaka Hirahara


aozora ni sen wo hiku
hikoukigumo no shirosa wa
zutto dokomademo zutto tsuzuiteku
asu wo shitte'ta mitai

mune de asaku iki wo shiteta
atsui hoo samashita kaze mo oboeteru

mirai no mae ni sukumu teashi wa
shizuka na koe ni hodokarete
sakebitai hodo natsukashii no wa
hitotsu no inochi manatsu no hikari
anata no kata ni yureteta komorebi

tsubureta shiroi booru
kaze ga chirashita hanabira
futatsu wo ukabete mienai kawa wa
utainagara nagareteku

himitsu mo uso mo yorokobi mo
uchuu wo unda kami-sama no kodomo-tachi

mirai no mae ni sukumu kokoro ga
itsuka namae wo omoidasu
sakebitai hodo itoshii no wa
hitotsu no inochi kaeritsuku basho
watashi no yubi ni kienai natsu no hi

mirai no mae ni sukumu kokoro ga
itsuka namae wo omoidasu
sakebitai hodo itoshii no wa
hitotsu no inochi kaeritsuku basho
watashi no yubi ni kienai natsu no hi

A brancura das nuvens que um avião deixa ao passar
Desenha uma linha que cruza o céu azul
Sempre, não importa onde, sempre segue
Como se conhecesse o amanhã

Do meu peito sai um suspiro
Eu me lembro dessa brisa quente que soprava minha bochecha

Meus pés e mãos estão ligados ao futuro
São libertos por uma voz suave
É tão nostálgico que quero gritar
É uma vida, a luz do verão
Sobre seus ombros, balançando, a luz do Sol que entra pelas folhas

A bola branca está descansando
O vento leva as pétalas
O rio invisível que nos leva
Cantando ao mesmo tempo que flui

Segredos, mentiras, alegrias
São filhos dos deuses que criaram nosso universo

O coração está atado ao futuro
Algum dia lembrarei seu nome
Tanto amor que quero gritar
É uma vida, o lugar ao qual regressar
Em minhas mãos esses dias de verão nunca desaparecerão

O coração está atado ao futuro
Algum dia lembrarei seu nome
Tanto amor que quero gritar
É uma vida, o lugar ao qual regressar
Em minhas mãos esses dias de verão nunca desaparecerão