Mesmo quase sem Motivos vejo acreditar no amanhã Confiar que tudo um dia vai mudar Nem sempre é fácil entender Que talvez tentar E apenas poder sonhar Causa dor Talvez o sol que vejo todas as manhãs Não nasce igual para todos Agora sei que devo aprender Olhar sempre ao meu redor Não faço mais parte Daqueles que perdem tempo Procurando o que já têm Escuto um trovão, olho pro céu Mal passam os segundos e sinto a gota da chuva cair Deste lado não sinto nem um perigo Mas naqueles olhos, consigo ver a falta de proteção A realidade agravada por algo tão natural Mas tenho que seguir Na mesma direção E talvez um dia Eu consiga entender a razão de existir tantos mundos Tantos mundos