Nunca mais Vai beber minhas lágrimas Não vai, não Me fazer de gato e sapato Não vai mesmo, não Se eu choro, me manho e me arranho Não é de saudade, suponho que não É uma dor que emudece aqui dentro O meu coração Se eu lembro de suas palavras Me vem suor E o sangue me ferve a cabeça e esquenta E eu fico pior Me devolvo aos meus travesseiros E perco meu sono, que coisa ruim Eu só sei que a margem dele Pregada na insonia Não desgruda de mim