Mentem aqueles que falam Que onde eu canto não bebo Que também não bebo se canto Mentiras se espalham sim Não ha motivo portanto Pra te deixar Minha dor quando em silêncio Mais cresce que nem capim Me derruma por dentro Me ensaia um desalento E me rói, me rói feito cupim Sou um barril de pólvora Prestes a explodir Por tanto se afaste pra longe Procure não se partir Ao estilhaçar-se, ferir-me Com balas de puro festim Me deixe de lado te peço Já sou meu próprio estopim Se essa dor for embora Te chamo prometo que assim Quem sabe eu canto de novo Que és lá meu botiquim