A covardia está sempre a duvidar Silenciando o desejo de quem vê Que ainda existe um sentimento Tão estranho e tão distante a velhos olhos E tal olhar sempre fingiu não perceber Mas o desejo agora insiste em duvidar Só um motivo a mais e posso compreender Seu desespero, sua presença Se é tão difícil dividir Usamos força contra compaixão Se é tão fácil derrotar Aquele que lhe estende a mão A implorar misericórdia Mas velhos olhos não enxergam mais É sempre o mesmo, a mesma ambição E desespero Me diga agora o que consegue ver Das duas torres mais altas do mundo Diga agora se consegue ver As duas torres mais altas do mundo Se estamos longe da virtude Não há paz a nos reconhecer Se não sente a verdade Porque insiste em oferecer A sombra de uma vida humana Mas eu sei já não importa É sempre o mesmo, a mesma ambição E desespero Não!!