Felicidade é fantasia vestir, se recriar É abrir alas para ser quem sempre quis É pintar o nariz Na primeira estação, brincar Felicidade é um sonho E sua evolução no chão da avenida No ardor, fundir-se ao mundo Se esquecer de si Deixar o amor fluir E por toda a cidade assim cantar Ela me espera Relembra os carnavais Quando eu penso nela É triste demais Felicidade, então, é cair em si Desvencilhar-se das folhas mortas Serpentinas; se remir A máscara despir E em prantos se reencontrar Felicidade também é desilusão Sim, despedida No inverno, é aceitar que tudo tem seu fim E entre cinzas sorrir Pois bom foi o enredo: A vida