Desceu a serra, na solidão. E em plena terra, parou num trecho. Curvou as pernas, beijou o seixo. Depois ergueu-se, olhou pro céu. Agradeceu a seu irmão. Depois ergueu-se, olhou pro céu. Agradeceu a seu irmão. Tanta emoção, ao sol os convieu. No fim da tarde do seu sertão. Pra seu consolo calou o sereno. E tão pequeno plantou-se ao solo. Sentido dó seu próprio peito. De tão desfeito de tanto amor. Aos seus leais, grãos e sementes caroços germes. Dos cereais. E assim então, abriu-se o chão. Tal como aos grãos, cobriu seus pés. Como fosse um vegetal. Nasceram raízes. Todos lá no matagal. Ficaram felizes. Suas pernas tronco, como o tronco do carvalho Fortes braços galhos, e as suas mãos folhagens. Cada vez mais cego se entregava ao vento. e com tanto afago como quem se adentro Vendo seu trabalho, já não tinha medo E em plena harmonia. Com a mata fria. Foi se transformando num grande arvoredo E no coração da mata não Carece invoca então seu nome Pra nosso maior sossego irmão Bate o coração do homem E no coração da mata não Carece invoca então seu nome Pra nosso maior sossego irmão Bate o coração do homem Bate o coração do homem Bate o coração do homem