Existe na urna dos destinos lá no Céu Onde está encerrado O que Deus determinar, No meio duma porção de folhas de papel, Um pergaminho de alguém Que não se cansa de chorar. Alguém Que vive suportando a dor cruel Que vai se acercando Do seu pobre coração, Um coração solitário Que vive no calvário Triste da desilusão. Oh!, se eu pudesse ir até a amplidão Junto aos pés do Senhor implorar compaixão Nessa audiência divina, Então na minha sina, Eu teria um prazer, uma ilusão. No meu regresso, Eu traria a sublime alegria Ornamentando o meu triste viver. Mandava embora a tristeza E a cruel incerteza Em que vou morrer. Um coração solitário Que vive no calvário Triste da desilusão.