Caminhar, desnudar a alma Balançar sem perder a calma No voo o ar, pouco e rarefeito Respirar fundo a cada milha que passar A carne sente em frio cada nova brisa que acariciar O calafrio vagarosamente sobe a espalhar De fio em fio, eletricidade a me permear Mente a devanear Toma meu corpo, percorre minha artéria Vê em meu sangue, entende minha memória Se não me prende, espalha-me em cinzas Se compreende, perpetua minha história