Sujo rato teve os pais assassinados como estorvo Por traficantes que dominavam como reis o seu pedaço Sua irmã, sem dinheiro, o sustentou vendendo o corpo Seus irmãos cresceram no crime e conquistaram seu espaço Ô sujo rato Filósofo das ruas Sujo rato via a briga entre gangues e a polícia Quis vingança e prestou concurso para a polícia militar Viu corruptos, torturadores, burocratas e sevícia Mas também viu gente honesta com ideais de um sonhar Todo emprego é uma prisão que se tem de acostumar E polícia quando é bandido é pior que psicopata Sujo rato entrou no esquema banda podre, quis mandar! Esquadrão de extermínio fazia vingança privada! Matava os chefes dos bandidos, fez-se herói na sua cidade! Matou os assassinos dos seus pais com requintes de crueldade! Mas aliou-se a seus irmãos no tráfico organizado Ganhou prestígio matando bandido e apoiando o baseado! Ô sujo rato Filósofo das ruas Com dinheiro e prestígio, fez-se político carismático Dissimulado e atrevido foi deputado bem votado Comprou votos como todo estadista respeitado Em sua mansão, estava da elite ao pior desgraçado Apaixonou-se por uma dama do bordel de sua irmã Quis casar, ofereceu-lhe carro, casa e o seu quinhão Havia química entre os dois, era um laço entre ímãs Mas a jovem dama, com medo ou sonho, disse não Sujo rato, tresloucado, não mais amar, ele jurou Poder e sexo eram instintos que ele nunca esnobou Sua vida era a arte de superar o que o mundo lhe tirou Sua arma era sua razão, era o seu perdão que sangrou