Da ternura de um amor impossível Renasce o sonho de tentar me amar Em mim o futuro será mais plausível Pois ninguém morrerá em meu lugar Em mim depositarei toda expectativa E somente eu serei capaz de frustrá-la Em uma plenitude mais clara e objetiva Só a própria alma é capaz de amá-la É hora de buscar minha única sintonia Saber qual a música que mais me apraz Buscar felicidade nos outros gera agonia Essa frustração não desejo nunca mais Talvez eu imprima um costume caseiro Ou liberte novamente o boêmio Ou então, largue tudo e vire aventureiro Talvez faça caridade e ganhe um prêmio Só não quero me afogar em águas alheias Que seja então na profundidade de minha alma De que valem projeções, quando só meias? Quero a intro-felicidade, afim de ter mais calma Olharei todo dia no espelho que fiz para mim Para ver se meu sorriso se transforma em magia E talvez dessa forma seja feliz assim Sentindo a vida mais leve, terei alegria Vi tanta coisa perdendo o viço Caiu tanta chuva em pranto Tem coisas que já não cobiço Mas por que perdi o encanto? Talvez ao projetar-me demais Retornando já não sabia quem era Esse novo eu agora me satisfaz Quero ver se domino em mim esta fera