Sou filho de árvore e neto de igarapé Por isso que vou remando Sou primo de estrelas e vivo na contra máre remando Eu vou remando, eu vou remando Eia o homem na selva de pedra Campos e brados de insatisfações Flores e frutos sem cor de vida Um grito no escuro, a luz na imensidão correndo Estado de purificação Remando, eu vou remando, eu vou remando