Passei a vida changueando, sempre lidando com o gado Por isso ando estampado este meu jeito bagual Mas o feitiço da cordeona fandangueira Mudou a sina campeira de tarca, marca e sinal Garoteando, pelos farranchos grongueiros Assim me tornei gaiteiro, nas noitadas galponeiras Eu toco xote, chamamé, valsa e rancheira Mas o povo me conhece por balanço de vaneira Eu toco xote, chamamé, valsa e rancheira Mas o povo me conhece por balanço de vaneira Baile animado, noite grongueira Bota ensebada, bufa a botoneira Galpão lotado na polvadeira Chacoalha a cordeona no balanço da vaneira Galpão lotado na polvadeira Chacoalha a cordeona no balanço da vaneira Sigo tocando e cantando para esse povo alegrar Por isso toco de novo esse balanço só meu Minha vaneira trás recuerdos do passado É o rio grande abagualado, que no meu fole nasceu Garoteando, pelos farranchos grongueiros Assim me tornei gaiteiro, nas noitadas galponeiras Eu toco xote, chamamé, valsa e rancheira Mas o povo me conhece por balanço de vaneira Eu toco xote, chamamé, valsa e rancheira Mas o povo me conhece por balanço de vaneira Baile animado, noite grongueira Bota ensebada, bufa a botoneira Galpão lotado na polvadeira Chacoalha a cordeona no balanço da vaneira Galpão lotado na polvadeira Chacoalha a cordeona no balanço da vaneira