A Lei de Deus eu vou contar Para vocês, Não tem mistério, É coisa fácil de entender. Foi Moisés que recebeu E escreveu E que me falou quando Do monte ele desceu. No holocausto, O animal sacrificado Era queimado inteiramente No altar E na lareira o fogo ardia A noite inteira Queimando rolas, Pombinhos e cabritos E novilhos e carneiros. O sangue não era queimado E o animal esquartejado. Era holocausto de aroma Agradável ao Senhor. Simbolizava consagrar-se Inteiramente ao Senhor. A outra oferta era chamada De manjar, O que se dava era A primícia do plantar, Flor de farinha, azeite, Bolos e obreias, Cozida em forno, Em frigideira ou assadeira. E parte dessa oferta a Deus Era queimada, Era a porção memorial Para o Senhor. Simbolizava consagrar O que se faz ao nosso Deus, A outra parte, era estatuto, O sacerdote é que comia. Mas quando o próprio Sacerdote a sua oferta oferecia, Era queimada inteiramente E comer não se podia, Era manjar de aroma Agradável ao Senhor. No sacrifício pelos pecados Quem traz oferta é o culpado. Se o sacerdote vem e peca, Um novilho ele oferta. Mas se o povo todo pecar, Os anciãos vão imolar. E quando o príncipe pecar Terá que um bode sacrificar. Se alguém a Deus desobedece Uma cabrita ele oferece. Mas se o pecado for oculto Eis aqui o estatuto: Quem era rico a Deus trazia Uma cabrita e oferecia. Quem era pobre, só rolinhas. Se era mais pobre, Flor de farinha. Deus aceitava o animal E o pecado era esquecido. Na presença do Senhor, Coisa santíssima será Se o ofertante oferecer Sinceramente arrependido. Simbolizando a nossa Comunhão com Deus Instituiu-se o sacrifício da paz. De três maneiras Ao Senhor é que se faz: Primeiramente para voto Se cumprir. Se voluntária é expressão De amor a Deus; Se ações de graça, Agradecendo o que nos fez, O sangue todo é aspergido No altar E o ofertante e sua família, Na presença do Senhor, Comia a carne. Flor de farinha, bolos, Pães, obreias, Tudo era aceito. O animal que se ofertava Não podia ter defeito. Er aoferta de aroma Agradável ao Senhor. Se injúria, fraude Ou violência cometer, Oferta pela culpa Há de se fazer. Também se as coisas Do Senhor não se respeitar Trará carneiro Sem defeito para imolar. E em tudo que lesou Terá que devolver E ao valor ainda Um quinto acrescer. Mas se foi contra Os mandamentos o pecado O sacerdote expiará Em seu favor para Que sejar perdoado. No lugar santo, o sacerdote, A carne toda comerá, Simbolizando reparar O mal que havia cometido; Nessa oferta o sangue Todo, no altar, é aspergido. Comer gordura é proibido, De boi, carneiro, e de cabrito. Sangue de aves e de gado Quem comer, terá pecado. E sacerdote fui consagrado Conforme Deus tinha ordenado. Na tenda, Deus mandou ficar, Eu e meus filhos pra consagrar. No oitavo dia eu ofertei, Por todo o povo sacrifiquei. Eu e Moisés no levantamos, Todo o povo abençoamos. Glória de Deus apareceu, Também um fogo que lambeu O holocausto no altar Que todo o povo fez alegrar. Foi nesse tempo que Nadabe e Abiú se rebelaram E fogo estranho no altar Eles trouxeram ao Senhor E ali morreram fulminados Pelo fogo do Senhor. Em nossos dias esta Lei Não vale mais, Contudo muito ensinamento Ela nos traz: Obedecer exatamente A voz de Deus; Ter compromisso com A Palavra que nos deu. Sacrificar ninguém Precisa nunca mais, Pois o Cordeiro Derradeiro foi Jesus. Todo pecado, de uma vez, Foi anulado. Jesus ressucitou e agora É nosso grande advogado. Só quem aceita a Jesus Cristo Lá no Céu irá morar. O sacrifício que Deus quer É coração arrependido, Vida santa, humilde, Muito amor e muito orar.