Hoje acordei tão sozinho Querendo achar um caminho pra mim Com o bolso lotado de idéias Coragem tragada no peito assim Com o pé apontado pra casa E outro acanhado querendo fugir Nas madrugadas não se enxerga E nas manhãs você não encara A própria culpa Não há fuga de si que possa Nenhum novo começo pra se tentar Queimando estrada e desgosto Com a chuva batendo no rosto Eu tento fugir de mim Assistindo os melhores momentos De todos os meus sofrimentos Dias queimando no meu calendário Não trazem prazer ou sentido pra mim Nas madrugadas não se enxerga (a própria culpa) E nas manhãs você não encara A própria culpa Não há fuga de si que possa (não há mais volta) Nenhum novo começo pra se tentar Dias queimando no meu calendário não trazem Prazer ou sentido pra mim