Sem embaraço chego no arregaço, não disfarço Faço verdadeiro hip-hop, sem ibope, elementos que faz parte do corre Breack, grafiteiros, djs e rapeiros Rimo ideologia pra manos e minas, sem demagogia essa é a sina Investe, se desenvolve cada vez mais forte na sorte No meio do caminho eu não desisto, corro risco mais insisto Sigo em frente com pensamento positivo consciente Representando em qualquer quebrada Esforço o diafragma, estouro na levada Potencial sem desanimo sigo rimando Esnobo que vem me prejudicando, apoio quem segue me apoiando Eu não critico estilo de ninguém Secular, gospel, gangsta, underground vai além Pois estilo sempre mostra quem é quem e quem é ninguém Mais modinha sempre tem, eu sei que tem, e você sabe também Força de atitude conexão Construindo evolução, esqueletos em ação Bailarinos das ruas chegue e represente Sempre presente nas rodas de breack Favela periferia, lugar humilde é o resultado de um governo fracassado Escaço, mais com trabalho suado, conquistei meu espaço No compasso, na base, voz ativa na ginga Aqui as minas trinca e reafirma correria Musicalista chega e rima, mina sem falha Minha boca nunca cala, rimadora nay na levada Abre espaço, cultura de rua, com hip-hop arte das ruas Representa preta kel que agora a hora é a sua Mina da pele preta que representa Preta que faz da filosofia um dilema Black hip-hop no rap somos fortes Batalha dura vencida na conduta, excelência bruta fazendo rimas uma por uma Conscientização fabricação de letras Indústria de composições pra brancas e pretas Para claros e negros Sem preconceitos. Dj risca risca instrumentos da minha ideologia Sou mc poetiza, ritmando poesia, Afeto secreto, poetar é meu instinto materno Rege, prese, segue no rap, breack, grafite, dj e rap. Humildade é o que vira, hip-hop é correria Lança um som no tom de conscientização Quatro elementos predomina, arte das ruas nas ruas Revolução e cultura estimula união. Hiphop de verdade sem desigualdade Sem censura pra todas as idades Sem discriminação, pra quem é satisfação Pra quem não é minha rima é destruição Sou pequena na estatura, mais minha voz é forte nas ruas Preta kel, meu papel é rimar, enfatizar, mandar ideias conscientes Divulgar minha poesia em ritmologia pra periferia esquecida Que é minha casa, minha quebrada, minha pátria amada Ideologia da favela, representativa Correria, mensagem positiva Backing vocal canta em play back, não uso beck, mais curto cabelos black Não é via sedex, informação via estilo rap Atitude supera, o hip-hop manifesta, protesta Venha confira o clima a rima das minas Uso calça larga, sou discriminada Já estou farta dessa gente falsa É meu estilo é meu ideal, cansei de ser marionete Dessa sociedade que fede Espero a união de manos e minas, rappers de correria Consciência e humildade é o que vira Em debates 'ministrativos' faço acontecer com proceder Fala retificada usada na quebrada Linguagem intensiva, uso gírias agressivas Proibidas para a mídia Quem é do movimento entende Truque roda, shaipe, escorrega skate Na pista skatista, manobra revira vira Suor no rosto desses grandes artistas Eu continuo rimando, um verso a mais, peço paz nas festas de rap Consciência e humildade prevalece Já vejo evolução, pichação, arte dos grafiteiros Jet nos muros do gueto Fui alvo fácil pra discriminarem, pele clara, mulher no auge Hoje a minha voz arde, faz eco na leste Inferioridade não vira Porte de rimas evolutivas modernistas Vocabulário periférico anestesiante pra mente alucinante Sou criadora, rimadora, compositora do meu som Representação aqui, dei play no flow que faz seguir Satisfação aos caras que fazem um bom som, fazemos cultivação de rap espécie em extinção Humildade é o que vira, hip-hop é correria Lança um som no tom de conscientização Quatro elementos predomina, arte das ruas nas ruas Revolução e cultura estimula união