Navio negreiro no fundo do mar Correntes pesadas na areia à arrastar A negra escrava se pôs a cantar Saravá minha mãe Iemanjá Trago na pele a cor de uma luta Rebeldia dos pés ao cabelo O meu gingado é movimento de batalha As minhas correntes São as malditas catracas Catracas que me prendem no local O meu defensor Capitão do mato fardado Mas a minha luta é preta Por uma paz menos branca!