Arthur Melo

De Toda Sorte

Arthur Melo


Não são nem dez da manhã
E eu já nem creio em tanta coisa

A sorte foi viajar
Forte vai voltar

São Miguel
Pra que lado tudo virou?
Cansei de procurar
Já nem dói mais, mas também não vai sarar
Entre os verbos se acomodara

Tente ser profundo e afundará
Disso posso falar e talvez ajudar

Tudo vai mudar
Pra melhor quem dirá?

Seu Karma
Não adianta conjurar
Palavras retornam em situações
Por enquanto só podemos trabalhar
Chegará a vez de augurar

Não são nem dez da amanhã