Cerda larga bem trançada por uma bruxa guasqueira Se entreverou na mangueira com umas égua' mansarrona' Quando atorava a cordeona, o assovio encurtava O sovéu se acolherava pescoceando a ariscona Aperta mas não enforca! É o grito de quem se arrima Que o sovéu é uma linha d'onde o buçal galopeia Se afirma atrás da orelha antes que a égua se polgue Que eu vou caucheno de trote pra tironear na peleia Não deixe que se golpeie a Baia, potra Sebruna Mescla de noite de lua o encardido do pêlo É cria de um Cabos Negro' com uma Baia Encerada Ungida pelo sereno no colo da madrugada Ajeito pro meu andar, de boca que é uma balança Nas crina' larga' de trança, acendo um toso parelho E que fique, quando apeio, cinchando solita no laço E quando, ao trote ou a passo, um balancim pra os arreios Não deixe que se golpeie a Baia, potra Sebruna Mescla de noite de lua o encardido do pêlo É cria de um Cabos Negro' com uma Baia Encerada Ungida pelo sereno no colo da madrugada Ungida pelo sereno no colo da madrugada