Não sei que levada eu levo Meu ego, nego ou entrego? Sossego no lego cego Que ilumina a escuridão Dificuldade supero, emprego, carrego e prego A matemática eu prego em axiomas de função No momento que eu sinto, o vento cinzento e cinismo Me irrito, fito um conflito esquisito Em meu otimismo não erro Ego humano, insano em materialismo Acrescento atento o contento de seres em egocentrismo Minha meta na reta que aquieta e afeta a visão Vidas em vão Vão do trajeto do atrito louco Pouco aflito, cito e recito rouco Então penso em cada daimoku Me entrego, levo, viajo Meu ego, medo de cedo ou tarde entra em naufrágio Rap pra mim é contagio É oficio, indicio de vicio Omissos, propicio seguem e conseguem serem difícil Meio tonto, cont o a passagem Bagagem é mensagem e pronto Desconto, aponto a paisagem Na imagem vejo confronto Peso no rap com trap Insento de insetos ou fetos acesos de ego Do acesso, eu meço o que trago Sou magro ou obeso, sou mago ileso a pancada Levada egoísta na pista é mancada Fraterno o amor que alterno a jornada Ofereço amor ao mundo Mas eu só recebo dor Lá fora a chuva cai, aqui minha mente implora, por favor É importante amar alguém (e ser amado) Nesse mundo de ego Nessa guerra de ego Navego cego Não me entrego Sujeira eu nego Ando pelo certo Mesmo incerto Busco o afeto Meu papo é reto No meio dessa sujeira, cercado pela arrogância De segunda à segunda-feira, lutando com a ignorância Segura a rajada, mensagem passagem Ego não leva a nada Sua ignorância e sua arrogância Não quero e sigo de alma lavada Na guerra de ego, piada Improviso e viso a minha levada Sujeira atropelo em cada passada Os cínicos ficam de boca fechada Quando minha palavra tá engatilhada Mentira eles dizem de cara lavada Enquanto a verdade é manipulada Mudo seus conceitos em cada jogada Me elevo e me entrego na rima cantada O seu jogo é sujo, eu nem me enquadro Dez pulmões só o marechal, eu tenho apenas quatro Caminhando entre egoísmo Cinismo Racismo Mergulhando em profundos abismos Seu ego, te deixa cego Eu rezo para que o budismo me deixe Num equilíbrio Vivendo em labirintos, eu sinto o livre arbítrio Se livre com livros livres Medite contra a ilusão Vi que tudo é só um nada, em meio à multidão Palavras em vão Hipocrisia Teoria da conspiração Num mundo de egos, cegos, gerados aos seus irmãos Entre o céu e o chão, humanos certos Em linhas tortas, abram-se as portas da percepção Vi que o perfeito tá longe do conceito E perto da imperfeição Do amor ao sermão São cosme e são damião De mãos dadas contra o mundo imundo Do amor sou servo Da lapa ao mundo, oriundo profundo De tudo que conquistei Ego mudo, cego e surdo, contudo o tempo é rei Mais profundos que os mares do mundo eu me tornei Um sábio, mas nada sei Nenhuma palavra em vão Se encontre no nada e busque toda doutrina dessa ilusão Por mais que eu mergulhe fundo, ou afundo O egoísmo causa a ignorância e descontrole A cada segundo Que são a origem dos problemas Da grande parte do mundo Busque sua arte interna e crie seu pivete sábio Hipocrisia é o caminho mais curto Plante seu fruto e seja mais hábil Devido sua ambição e egoísmo O homem faz da sua vida um verdadeiro naufrágio