Desde 'jitinho' me debruço mar aberto vou 'bubuiar' no verso, no reverso do olhar um faroleiro da íris do vejo raro contemplo a nau que vem chegando do estrangeiro cheia de enfeite é muita gente no embarcar trapiche é os fios de aço da viola encantadeira tiro um trocado e toco pra moça bonita pra não pegar o Ita e nem ver a Rita ficar só. Eu fui pro Marajó colher rama, colher flor fui ver o meu amor dançar xote, rasta chula fui ver o clarão da lua prateando teu cabelo laçando a estrela guia que alumia Cachoeira. Aponto o rumo pro meu barco navegar no coração da menina na rede da passageira. (Cd: Folias do Marajó)