Chamo o Mundo pra dizer que existe dores que no deserto do Nordeste existe flores São pessoas regadas pela esperança Se não cultiva, uma criança perde uma liderança Eu falo em distribuir oportunidades Sacode o mundo e mostra pra quem não sabe Que flores morrem de fome na terra Que plantas carnívoras promovem a guerra Que a fera amedronta mas a paz revela Sem justiça não tem sussego e já era Uma vez um sonho que naufragou Por causa da fome o sorriso apagou Respeito, arte e alimentação Sáude, dignidade e educação Eu quero, vocês querem, e o mundo ta querendo E eu pergunto, porque não estamos colhendo? Escolas, faculdades, pistas, quadras Fazem crianças andarem armadas Exército de pequenas almas perdidas É necessário cultivar a vida Refrão: Chama lá(chama lá...) Vai dizer(vai dizer...) Pra saber(pra saber...) Pra enxergar Chama lá Vai dizer, que você só vai colher aquilo que plantar... (bis) Passa lá, pro cê ver Como vai ser quando chegar o amanhacer e enxergar a miséria a fome e a covardia Que rega o solo da rebeldia Por causa e a consequência são espinhos A violência não é opção é o caminho Pras flores que crescem nos campos minados Plante guerra na terra e colherá soldados! Estimulados na batalha da vida A fé rega o jardim da natureza esquecida A natureza humana em fase de extinção Desmatam a mente, contaminam o coração Aguá pra que flores cresçam felizes Conhecimento e a estrutura são raízes Solo fértil é bom coração que acolhe Quem planta e cuida com certeza colhe Chamo o mundo pra sentir os espinhos Diz pro mundo que ninguem vive sozinho Que flores clamam por terra produtiva Que é necessário cultivar a vida Refrão: Chama lá(chama lá...) Vai dizer(vai dizer...) Pra saber(pra saber...) Pra enxergar Chama lá Vai dizer, que você só vai colher aquilo que plantar... (bis)