Olha o samba aí de novo Servindo de rima pro bem do meu povo Saindo das cinzas sem ter se queimado É o velho malandro de corpo fechado Olha o samba aí de novo De peito aberto querendo passar Mais forte que o tempo, quem sabe o infinito E bem mais bonito pra gente contar (cantar) O samba é retrato do meu ser, uma pintura, é um quadro de Debret Um arrastão de paz é o meu coração que quando bate faz o reviver da multidão por que meu samba é meu dengo, meu chamego É meu sossego, é meu bem, meu bem querer é tudo que eu quiser, o samba é meu lugar, é meu viver Sambar