Arlindo Cruz e Sombrinha

Eu Não Sou o Que Ela Pensou / Não Fique A Me Torturar / Vai Pro Lado de Lá

Arlindo Cruz e Sombrinha


Sei onde ela mora mas eu não vou lá
Sei na quarta-feira onde ela está
Mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro mas não sou o que ela pensou

Sei onde ela mora mas eu não vou lá
Sei na quarta-feira onde ela está
Mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro mas não sou o que ela pensou

Só porque eu moro no cume
Não é que acostume a uma vida ruim
Eu não vou à procura dela
Eu quero que ela procure por mim
Todo mundo tá sabendo
Sempre fui um bom rapaz
Não vou à procura dela, cumpadre
Não sou de correr atrás

Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim

Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim

Uma vida amargurada
É uma vida sem motivo
Encontrando um lenitivo
Essa vida está curada

Se na falta de carinho
Novo amor pode chegar
E acabar com desespero
De quem sabe esperar

Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim

Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim

Vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá
Vai sambar

Me leva pro lado de lá

Segunda-feira terça-feira quarta-feira
Quinta-feira sexta-feira sábado de aleluia
Se eu pegar no cavaco
Compadre no banjo o samba continua

Tem caruru e tem quiabo com galinha
Batata com dobradinha
Mungunzá e vatapá

Tem água verde água quente água fria
Aguardente de palhinha
E as águas vão rolar

Vai o Cartola vai o Paulinho da Viola
Vai o Martinho da Vila Aniceto e o Deni
Vai o Guineto Vai o Zeca Pagodinho
Eu também sou partideiro, eu também tenho que ir