Na última noite, a última ceia Assentados junto à mesa O Mestre lhes serve o vinho E repartiu-lhes o pão Foi ao monte da transfiguração Pede ao Pai, em oração: "Se possível afasta o cálice de Mim Mas faça Tua vontade." Noite sombria, estava sozinho O medo da morte e dor do meu pecar Pesava em Seus ombros Em gotas de sangue tornou-se Seu suor Seu rosto triste Por não saber se valia a pena morrer Morrer por mim, morrer por mim Como pude deixá-Lo sozinho Não podia entender Que Seu sofrimento, o Seu silêncio foi por mim Adormecia enquanto lutava tão só Contra a dor e a solidão Mas decidiu me amar E deu-me o Seu perdão Noite sombria, estava sozinho O medo da morte e dor do meu pecar Pesava em Seus ombros Em gotas de sangue tornou-se Seu suor Seu rosto triste Por não saber se valia a pena morrer Morrer por mim, morrer por mim Escolha tão difícil, tamanho sacrifício Pisou o lagar sozinho E andou pela sombra da morte Noite sombria, estava sozinho O medo da morte e dor do meu pecar Pesava em Seus ombros Em gotas de sangue tornou-se Seu suor Seu rosto triste Por não saber se valia a pena morrer Morrer por mim, morrer por mim