Os dias correm sem sair do lugar O quarto é mais um refúgio pra eu deixar, A minha intenção de te amar. Palavras caem dos cadernos de poesia De novo soa o sino do paladar E a saudade vem, quase sem avisar. É um jeito tão banal, de te querer É como acordar amanhã e ver que não tenho mais você. E ao redor só vejo o vazio chegar Deitar minhas costas e relaxar Mas você não vem, você não vai chegar Enquanto penso que o melhor analgésico É disfarçar, brincar de amor e levar Mas você não vem, você não vai chegar.