Ah ele não tem pai E não estudou Assim cresceu joaquim Ah ele não vingou Só apodreceu Ele é um fruto ruim Há quem diga que o queira bem Há quem ria do pobre ninguém Muita gente a falar Pouca gente a ouvir Ah ele conheceu Todas as versões E as aversões também Ah ele observou Que o humano tem Propensão a ser cruel Há na rua quem saiba olhar Há quem poste querendo atenção Malabares a encantar O sinal a fechar Ah ele não tem paz O escuro vem Trazendo perturbações Ah o amargo é Ter de aceitar Que negando não vencerá Há a brisa depois de sugar Há o poço sem fundo a te olhar Dedos queimados a percorrer Chão imundo a esconder Ah num dia de Sol Um carro encontrou Seu caminhar matinal Ah ele delirou E não percebeu Os faróis a encará-lo Há os dias que sabem raiar Há as noites com mães a chorar Só um homem a cair No fervor do ir e vir