O meu tambor vai ecoar Em verde e branco na avenida Itacibá O congo é arte, cultura é fenomenal Em Roda D'água fez seu carnaval Chegaram com os portugueses Negros escravizados para no roçado trabalhar Atravessaram mares, em Roda D'água um Quilombo se formou Plantou, colheu o alimento sagrado Trocando em moedas o sustento no mercado Negros e índios cantaram em louvação a São Benedito O santo dos pretos, o mais bonito Sou negro sim, minha pele é a cor da liberdade No gemido de dor, bate o tambor no terreiro de Yaiá Eu vou a Penha, a virgem homenagear Tenho uma promessa a pagar Levo a Santa no andor, em Romaria Um canto de fé rezo a virgem Maria Estendo as mãos, peço proteção Um espírito de luz (que) o povo conduz nessa procissão É carnaval de congo em Cariacica Com João Bananeira mascarado, camuflado Vou brincar o dia inteiro Em Roda D'água o congo é folclore, cultura e tradição São mestres, reis, rainhas, o estandarte a bailar Ao som da cassaca, no ritmo do tambor Danço um passo marcado um beijo apaixonado Meu amor! No cortejo da alegria Sou mais um mascarado, hoje é festa da folia