Êh, Sinhá! E tu vens com tu'alma embevecida Pelo aroma da tarde ensolarada E animas a cor da minha vida Se passas dançando pela estrada Cantam as folhas verdes da subida Folhas de cana, vozes da nortada Cada qual anuncia nossa lida Sermos felizes e mais nada! E assim dançamos, pois bailando Nossas almas se tocam no infinito Ornadas pelo sol de Aldebarã És sinhá do meu onde e do meu quando A volúpia do engenho, viscoso rito Mel que me adoça a boca de manhã