Mais uma noite em branco Fechado no meu quarto E escrevo mais um bocado Neste ciclo viciante Já não sei o que fazer Já não sei o que mudar Para te fazer ficar Ou para tentar te ultrapassar Agarro me as memórias, aos momentos que passamos Será que foi tudo em vão ou faz parte do passado? Estou tão confuso, só estou bem a beber Para o meu subconsciente fazer te desaparecer E agora, só me resta apagar as memórias Para tentar seguir em frente A minha luta sempre foi comigo, só comigo mesmo Noites longas fechado no quarto Tô cansado, fecho os olhos e penso fundo Respiro fundo, penso no futuro Enquanto lá fora chove e á espera que amanhã mude Só espero que um dia isto vá acabar Este pensamento, esta forma de delirar Espero estar morto para poder ressuscitar Para um dia mais tarde a minha felicidade poder voltar Mais uma noite em branco Fechado no meu quarto E escrevo mais um bocado Neste ciclo viciante Já não sei o que fazer Já não sei o que mudar Para te fazer ficar Ou para tentar te ultrapassar Mais uma noite em branco Fechado no meu quarto E escrevo mais um bocado Neste ciclo viciante Já não sei o que fazer Já não sei o que mudar Para te fazer ficar Ou para tentar te ultrapassar Sinto me a cair no fundo do poço Num sufoco iminente, um aperto no corpo Ando na luta contra mim este tempo todo Para poder ganhar força e levantar-me de novo Mas este ciclo vicioso está a dar comigo em louco Sei que estou sozinho e luto contra o tempo Estou solitário e vivo de pensamentos Queria ser feliz, e livrar me dos meus tormentos Mas a vida só permite viver em pensamentos Já nem sei quem sou, ou se sou alguém, na verdade Se não sinto amor a culpa é da saudade Sei que estou perdido E sozinho à procura da razão para estar vivo Já nem sei quem sou, já nem sei se sou alguém Emocionalmente independente não preciso de ninguém Mais uma noite em branco Fechado no meu quarto E escrevo mais um bocado Neste ciclo viciante Já não sei o que fazer Já não sei o que mudar Para te fazer ficar Ou para tentar te ultrapassar