Vago é meu pago. Este que trago, cicatriz em mim, Raiz de minhas íntimas origens, veio subterrâneo de onde vim. Vago é meu pago. Este que trago, em músculos e ossos. Inteiro como foi porque é memória, flor de perenidade entre destroços. Vago é meu pago. Este que trago, como sombra e manto. É meu destino a cruz de sustentá-lo nos alicerces de vento de meu canto.