Eu vi daqui o céu azul fechar, só pra anuncia Licença aqui, vem por mim só pra apazigua Ouve-se de longe, assusta os meninos de 14 São homens, pequenos, mas pensam como grandes A minha casa já não cabe mais segredo, que medo! Será que o futuro é desse jeito? Daqui do morro eu vi o céu fechando Se acinzentando A tempestade cheia de maldade se aproximando E corre o novo menino, sobe na laje, vê aquilo Um sinal não divino que tá chegando o perigo Um lápis caderno, futuro mais que certo Esquivar do curso errado, e tentar ser mais correto Então corre dá tempo, que por enquanto é so vento Mas se o tempo fechar...... Os nossos que tão sofrendo! Há anos luz, inventaram a tela que seduz Fissurando loucamente os mano de capuz Vi no culto, mó tumulto, no grafite cheio de furo Na parede do comercio, acusaram os samudio Tá um perigo essa cidade né verdade Ainda mais com politico, na liberdade Se tem merenda, tem desvio Se tem a verba, subtraiu Então é somente o Funk que envergonha o Brasil Tentei, minha forma de fazer a minha apologia Que aqui não tem comédia, que isso aqui né putaria Mais foi difícil o compromisso com os ouvidos dos omissos Que em meio a queda livre, não percebe o precipício No guichê no desespero, eles pediram 10% Dependendo da oferta posso conceder desejos Muito cuidado com a promessa da TV Constituição também escrita aceitaram sem ler Eu vi daqui o céu azul fechar, só pra anuncia Licença aqui, vem por mim só pra apazigua Ouve-se de longe, assusta os meninos de 14 São homens, pequenos, mas pensam como grandes A minha casa já não cabe mais segredo, que medo! Será que o futuro é desse jeito? Aquém me ajuda por favor, eu não quero sua pena A minha vida resumida a más experiencias Sinto vontade de correr, mas as pernas não aguenta Intoxicado de mentira dessa cidade sangrenta Qual seu abrigo quando a tempestade chega Quando os barato em massa tá pra brincadeira E quem trincou, se nem notou passou vida inteira Vangloriou, mas cê não horou talvez seja posseira!