Da licença playboy, na cena apologia rap de favela Mano não é moda, das novelas, somos da viela Sem herança do pai, olho azul da multinacional Que anda de blindado e fecha o vidro no sinal Pensamento do cotidiano, alforria pra existência Violência, não é experiência é convivência Até hoje buscando direitos batendo no peito Até hoje vitimados pela causa e o preconceito De volta, com as base que bate arrepia a alma Uma voz a mais, que relata pela nobre causa Tamo ai a mili ano duas décadas de vida Renasci e na humilde tô perseguindo a corrida Ensinando, pra aprender Compartilhando meu entender Da sul do Paraisópolis, chegando pra você E nós mesmo, sem segredo, puro nas ponta do dedo Rap verdadeiro, de preto, sem medo Caminhada solo, cansativa, pernas pra corrida Cada palavra um sentimento, uma história de vida Sem pesquisa na internet, relatos é verdadeiros Sem trilha da novela, nem turnê no estrangeiro Sou do rap, bem antes de se vender pra mídia Vendem kits, hip hop, eu vendo ideologia É por amor, não valor, seja ele qual for Quem gostou, aprovou apologia voltou Vish, diferente, distante mansão de Alphaville Com blusa de 500, e QI de menos 20 Pausa, nas ideias furadas, descanso pras armas Inteligência pra chocar apenas com palavras Sofredores, em busca dos direitos, da dignidade Não vai de embalo no falsário, aqui não tem felicidade Antes falar que apologia, é incompetente Meus relatos, é trilha sonora pra acontecimentos recentes Se é favela bate no peito orgulho de ser preto Deixa eles falar de nosso defeito Que não tem jeito rap nacional que esta nas pista Se é sonora já sabe apologia