Algum supremo, bondoso, presenteou nesse corpo A inspiração e o talento, faça canção pro seu povo! Essa visão orientada, palavra educada Fabrico poesia em massa, pra nossa quebrada Alô alô, alguém me escuta, é do planeta terra Eu vislumbrei com incerteza, pra que tanta guerra Vocês, são meros passageiros desse hemisfério São apegados na moeda até no cemitério Tive motivos, mas nem vou narrar os meus conflitos Vai mudar de faixa, ou encoraja Me dê ouvidos Sei que carregamos, variável Ambos tamanhos Ele te abraça, mesmo assim Chamamos de monstro! Extrai no íntimo sonho fixo, adormecido Ouça minha letra, veja que é normal ter arrepios Vou morrer de pé, não me curvo esses pecadores Leve o que quiser, não rendo Mantenha os valores! Me reinvento, experimento um comportamento Movimento que não traga esse constrangimento Meu planejamento, tem desejo de voltar no tempo! Eu só lamento pelo amor que nunca receberam Nem deu tempo De amenizar no corpo e dói na alma Só assumo minha loucura o resto é trauma de fábrica Me renego de todo ouro, pra te envolver A marcha fúnebre, anuncia o quê que vou fazer Te desejo a paz, almejada pela humanidade Te desejo a luz que conduz, e reluz a verdade Toda a honra derivada da dignidade Desejo o amor que perdi no centro da cidade! 230 palavras formaram meu o rap Cada canção vem com enigma desvenda, consegue? Veja o ápice da consciência, a mente nutrifica Campo de concentração, prazer apologia Alô, alô, alguém me escuta, tô roubando a cena Quanto maior a fé na crença, maior a blasfêmia A voz que guia a sinfonia segredos da vida Nem gostaria de narra contagem regressiva