Hanrran, exorcisando os demônios da usa alma, botando os vagabundo pra correr no nome de Jesus e através do seu poder! D'Alma REFRÃO A vida é dura, me deixa cansado Suporta meu corpo um duro fardo Altero o futuro, transformo o fato Alegro minha alma com rap, com samba alegro o meu fado É d'alma desanimar, esmorecer É d'alma apaixonar ensandecer É d'alma odiar, ensoberbecer Vitória e falha vem d'alma Meu coração é como uma pedra mineira sabão, em constante mutação. Pedra bruta esculpida em parceria por mim, Deus e os manos do mundão Pai e mãe deu start, só que as mina e os mano vão terminar a arte final Até ficar parecida com a pedra fundamental Aquela que assumo que minha alma paga um pau É original do ser humano copiar, o caminho da cruz é bom eu também vou por lá Mas tem uns fatos que são difíceis de aguentar Tipo tá no carro dirigindo na moral, ouvindo a rima de mil grau do facção central Fulano vem do lado, acelera e te fecha, aí o tempo fecha, a raiva sobe negão a hora é essa Mas calma lá, pra que a pressa. Se ele tá com pressa pra morrer, eu tenho pressa pra viver. Sem terror, tira o pé do acelerador, vrum, vai - sai pra lá satanás Eu cuido do corpo, cuido do recheio, pode até dizer que eu sou um preto feio Mas minha alma brilha mais que você e seu dinheiro E pros alheios ou pra aqueles do meu meio Digo sem receio e sem conflito Todo espelho que eu olho me diz que eu sou bonito Medo de anoitecer e não amanhecer, medo de jogar medo de perder Do que pensam de você, medo de se mexer, medo de ficar parado Não tenha medo, você é marginal, mas é alado Com medo de falar, meu povo tá calado inseguro do futuro eu já fui mas não vou mais Sou igual, ou melhor do quem escravizou os avós dos meus pais Pra cima e avante, sempre operante Pra não ser presa do fator surpresa, como antes Do meu primeiro dia de vida até hoje são dois pólos distantes Passei por muito fato inesperado, e sei que nem sempre vou estar preparado Quem tá perdendo quer xingar, quer bater Doutrina sua alma pra poder se proteger Seu próximo pode estar um pouco longe, lá adiante parece ovelha frente a frente é serpente Cobra come cobra na lei da selva, irmão é janta e filho é banquete, mãe é fêmea e pai é concorrente Graças a Deus que sou inteligente, nasci gente e não animal Tenho um sensor chamado alma que me diz o que me é bom e o que me é mau Tem mano que é covarde não enfrenta a vida, dorme até tarde (rouba banco) e vai pra trás das grades Depois morre de saudade da mulher, das intimidades, das crianças, da vizinhaça Baixa de atividade metabólica, vida enfadonha podia ser eufórica Meu bom Deus, renova entusiasmos Deixa a vida alegre, diferente do diabo, que descontente sempre quer vingança O errado quer tá certo mas caiu por ganância, desagradável, só trás repugnância, até seu despojo me dá nojo É comum da alma se enojar com gosto azedo ou amargo Me faz feliz saber que sou amado, e também posso amar Tenho na língua o poder da vida e da morte na velocidade da palavra Você decide quem deixa vivo, você decide quem mata É da hora quando a alma tá legal, o centro cerebral em plena atividade funcional Repouso geral, bloqueio de negatividade, aí virou usina de energia, pura eletricidade Que mantém acesa a cidade chamada alma Na via central o mais inusitado labirinto Bem iluminado, todo morro é bonito Odiar é um fácil vício, mais amar é um dom difícil aprender a controlar o conjunto da mó satisfação Semeie na plantação uma alma sensata e obterá da vida cooperação