Permanecemos paralisados Olhando um futuro que não se anuncia Alimentado por um presente inócuo Somos eu, você e eles Somos o conjunto, a soma Uma sociedade que já nasce falida Alicerces fajutos, estrondosos ruídos denunciam cada passo Seguindo em frente, caminhando pra trás Tudo que conquistamos pode ser tirado de nós Enquanto dormimos, enquanto nos fingimos de mortos Enquanto apenas escutamos E tudo se esvai Escapando por nossas mãos inertes