Não terás país nenhum Só arames e tanques Seu veneno e seu câncer Palavras, mais que navalhas, são balas Anos de chumbo contra as fronteiras E os famintos E os amores dissonantes E os dissabores Dos golpes em seus dentes por dente Porque não me olha no olho E diz a quem servem os agentes Da moral e bons costumes