Parece um cubículo Mas não é tão minúsculo Sustenta esse músculo Arrebenta o mistério da cor em ação O (cis)tema, a dialética Suprimentos que não há É o álcool que alimenta A artéria a sangrar Queima a cidade Queima toda essa tela Da favela toda torta Que carrega todo tempo Todo tempo que se resta Pra chorar, de rir A cidade um monte de vela Acesa e vibrante Um cristão que peleja Duas travestis dançantes É ressonante, camará É o ritmo da estrada, camará É feliz o instante A dor desagrada pra quem dói Quem dói? Doeu? Eu vou vadiar Eu vou vadiar, camará Eu vou vadiar, eu vou