Silêncio, vozes do ódio Ouçam a voz Silêncio, escute o som da morte que se aproxima Lentamente, sutilmente, pra dar fim na sua vida O assassino que foi morto a pouco tempo te persegue Psicopata pega a faca, te tortura e ninguém percebe Se não fosse pelo cheiro podre da sua carniça Eles nunca achariam nem sequer nenhuma pista O porta-retrato em cima da instante mostra a felicidade Em contraste no caixão as faces da perversidade O caixão está lacrado pois a imagem é muito triste Ninguém entende o porquê a crueldade ainda persiste Tá pensando que é tão fácil assim deixar a obra do Diabo? De uma hora pra outra acha que foi regenerado Uma cela não liberta uma alma condenada Um contrato assinado, um serviço não terminado Não adianta, quanto tempo se passa, o trabalho será feito O zumbi resiste firme pra fazer trabalho bem feito Ouçam a voz da minha dor Minha canção Se não fizer silêncio, não percebe o som que a morte faz Não vai ouvir o som do medo que te faz olhar pra traz É podre, vem de gesto esse mundo que vivemos Nós nascemos, crescemos, agonizamos e morremos Na mão de uma alma que não enxerga nenhuma barreira Caminhamos a vida inteira pra terminar em uma ribanceira Jogado como saco de lixo a morro abaixo Desovado como um monte de merda, isso que eu acho E acredito que todos morram assim Fico no aguardo Jogado em uma maca, apodrecendo e sofrendo descaso As vozes do ódio estão se comunicando com você Te pedindo e dando ideia para que o próximo possa padecer Iluminando sua mente com o som das trevas Dando possibilidades para promover mais uma guerra Para que o outro possa ver ao vivo as tripas do lado de fora E pensar como hoje eu penso e siga essa trajetória Silêncio Vozes do ódio Gritos de guerra Ouçam a voz da minha dor Minha canção Oração triste