Velho carreiro que nasceu no meu sertão Hoje esta velho, cansado de trabalhar Já não suporta o batente da boiada Por isso mesmo ele leva a vida a chorar Até que um dia de tristeza ele morreu Vivia triste sem poder mais trabalhar Sentado no seu carrinho de roda Olhava triste seus amigos carrear Sua vara de ferro eu guardei Pus no alto do esteio para ninguém mais pegar Mandei pintar um novo carro, com uns bois A herança de quem foi para nunca mais voltar