Adormeci na pracinha do diário E despertei num disco voador. Até pensei que eu estava louco. Louco, qual nada, o sonho começou. Em marte, encontrei batutas. Em vênus, banhistas na rua. Inocente, cheio de estrelas, Lira da noite vindo em bando da lua. O disco deu outra volta E o universo parou. Madeira do rosarinho A marcha da folia entoou. Rebeldes com dona moça, Usando anéis de saturno, Desfilava com grande nobreza Cruzando aquele espaço noturno. O disco foi regressando, E com saudade chorei. Um raio da luz do sol Desfez o sonho, acordei.