O negro é raça, é luta, é paixão É arte, cultura e religião Ninguém vai calar nosso Brasil africano Império da Uva, coração iguaçuano Oh mãe África! Berço da civilização Atravessando o grande mar Aqui chegando deixei marcas nesse chão Foi em Salvador ô ô, lamentos de dor Em cada gesto e olhar Sangrava meu coração Intolerância à religião Tem Chico Rei, Cosme das Chagas Com quilombolas e balaiada Foram os negros africanos em opressão Ouro escondido deu libertação Foi Xica da Silva quem se destacou De escrava a um grande amor Tem musica no ar, é carinhoso, Pixinguinha a tocar Don obá, lutou pela igualdade racial Aleijadinho, arte barroca, Mercedes no municipal A noite dos tambores a ecoar Mãe Menininha do Gantois Olurum vem obassabá, a negritude é muzambe Povo de rua e os orixás, ago, oké Toca atabaque que o couro vai comer